quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Velhos hábitos


  Sabe... Às vezes fico me perguntando por que diabos abandonamos costumes que nos fazem bem. Então eu viajo nas possibilidades de resposta, me canso e deixo pra lá. Muito comodismo, eu sei, mas é assim que eu deixo as coisas acontecerem. Se der dor de cabeça demais não consigo persistir. Será esse o modo correto de se viver?
  Eu tenho jogado fora muitos neurônios pensando no depois, costume que não faz nada bem. E não tenho escrito nada, coisa que costumava me fazer bem, mesmo não o fazendo tão assim bem. Decidi tentar voltar.
  Eu vi laços se quebrarem. Vi castelos de papel desabarem assim como estruturas que pareciam terem sido construídas com fortes bases se quebrarem. "Todos tem suas próprias razões" disse Renato Russo, mas quem é obrigado a entendê-las? Sempre há outros modos, não é? Será?  Acho que estou aprendendo a lidar bem com a confusão.
  Vocês já ouviram Goodbye Kiss do Kassabian? Música fantástica, fora do comum. Minha grande descoberta esse ano. Sugiro que ouçam. Assim como sugiro que cada um de vocês faça como eu: Entre junto com Bastian no mundo de Atreiú, da Imperatriz Criança e de Fuchur, e compreendam o sentido real de Fantasia e seu poder. Falo sobre A História Sem Fim, um precioso presente de aniversário que recebi de dois amigos (pobres). Obrigado mesmo, irmãos.
  Não vou escrever sobre nada ruim, nada triste. Deixo apenas uma nota aqui. "Sinto sua falta, meu grande amigo."
  E o quê mais? Ah, sim, desisti de um curso técnico de fotografia. Da lista de coisas que quero fazer uma está riscada. Conheci boas pessoas, pessoas legais e pessoas idiotas. Até me aproximei de idiotas. Talvez tenha sido um preparo para a vida. Vi pela primeira vez um nível de futilidade quase que insuportável e fiquei triste ao imaginar quantas pessoas desse tipo existem espalhadas por esse mundo.
  Está quente demais e não quero mais escrever. Acho foi o suficiente, só pra eu ver o quanto gostava disso. De simplesmente contar algumas coisas rápidas, algumas paradas do caminho que percorri neste ano que estive longe daqui. É óbvio que isso não é quase nada, mas é o que me vem a mente agora, e se não estivesse tão quente eu continuaria a forçar minha memória a se lembrar de mais coisas e escrever, mas outra hora faço isso.

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