quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Malditos pesadelos.

A força resolve acabar na hora que ela está deixando a casa. Que merda deve ter sido a época em que não havia luz elétrica. No entanto, você não pode sentir falta do que nunca conheceu. Bem, ela se foi. Ela vai voltar outro dia (Eu espero) mas ainda há uma noite inteira pela frente. Noites podem ser longas, curtas, boas, ruins. Uma merda: É como eu classifico aquela noite. 
O frio é o melhor sonífero que alguém já inventou. Então eu deitei e dormi.
Estava escuro e havia neblina no local. Eu descia a velha avenida da cidade do futuro que dá no velho rio que fica às beiras do novo campo. Não sei porque diabos estava ali, eu nunca entendo muito bem meus sonhos. Então avistei ele. À princípio era um velho sujo, vestido de trapos e chinelos velhos. Mas a visão mudou num instante e pude então reconhecer um ente querido. O rosto continuava sujo, mas as roupas não eram mais os trapos e sim os trajes que normalmente esse ente querido costumava usar. Não posso narrar com clareza os fatos que sucedem essa fato mas foi algo mais ou menos assim:
- Um cachimbo de crack em suas mãos. 
- Ele percebeu que eu olhava com olhos incrédulos. 
- O desgraçado começou a correr. 
 Nesse instante surge um amigo. Não sei de onde veio, era um sonho cacete. Algum de nós deve ter dito algo do tipo "Vamos pegá-lo", ou simplesmente tivemos a mesma ideia de "Não vamos deixá-lo se matar dessa maneira". Então pegamos a rua que ficava acima da praça, chegamos ao fim antes dele e o agarramos. Agora não era somente um cachimbo de crack e sim dois. Não conseguia nem falar direito. Eu chorava e perguntava algo, mas não lembro o que era. Diabos, porque você foi se drogar? Sei que as coisas não estão muito boas, mas... Porque? Que desespero me invadiu ao pensar tudo que podia ser destruído com aquilo. Afinal, ninguém se mata sozinho. Todos nós estamos amarrados à várias pessoas, e se você pular de um penhasco vai levar todas essas pessoas junto. 
Então eu estava contando tudo à mãe do indivíduo na casa de um parente que não via há tempos. Todos choravam. Porque você foi pra esse caminho?!
"Quando eu era pequeno queria ser igual você..." Eu dizia. E chorava. E seus olhos eram vermelhos mas não eram por lágrimas... 
Então eu acordei (Mais tarde percebi que era um daqueles sonhos dentro de outro sonho). E fui contar à todos sobre meu sonho. Me disseram que podia ser uma visão. Convocaram uma reunião com várias pessoas... Não me pergunte, foi um sonho, já disse. E os cachimbos foram parar embaixo da minha cama. Ele escondeu embaixo da minha cama. E agora acham que o drogado sou eu. Mas é ele!
Eu era fugitivo. Me escondia embaixo de uma outra cama numa casa desconhecida e havia um primo por lá que me ajudava a me esconder todos queriam me pegar puta que paril tem alguém abrindo a porta é minha tia mas eu estou embaixo da cama ela nunca vai me encontrar por aqui caralho ela consegue me ver através da cama!

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